O QUE É ?
A fonte energética utilizada para a fabricação de um produto ou na iluminação de um escritório está escondida de nossos olhos. Como você, como consumidor, pode saber da onde vem a energia que ilumina os corredores do supermercado que freqüenta ou que alimenta os maquinários de uma fábrica apenas olhando para um produto ou para o nome de uma empresa?
O Selo Solar foi criado justamente para dar forma a algo que não se vê – a eletricidade.
Consumir eletricidade produzida a partir do sol é uma atitude inovadora, porém ainda tomada por apenas poucas empresas no Brasil. A principal razão é o custo das tecnologias de conversão de energia solar em elétrica.
Para que as empresas que hoje já apostam na energia do futuro possam ser reconhecidas pelos seus consumidores, o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América Latina (Ideal) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançaram o Selo Solar, com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).
Com isso, as instituições esperam também incentivar que novos projetos sejam colocados em prática no país.
REGRAS
O Selo Solar é concedido para empresas, instituições públicas e privadas e proprietários de edificações que consumam um valor mínimo anual de eletricidade solar por meio de sistemas fotovoltaicos conectados à rede (micro ou minigeradores) ou por meio da contratação de energia no mercado livre.
Todos os detalhes do processo de solicitação estão nas Diretrizes para Obtenção do Selo Solar, agora divididas em duas categorias:
ELETRICIDADE SOLAR
Diariamente toneladas de energia chegam ao nosso planeta de forma gratuita e limpa. Os raios solares, além de trazerem a luz e o calor essencial para a vida na Terra, podem ser aproveitados para a geração de eletricidade.
COMO ISTO É POSSÍVEL?
Através de uma tecnologia chamada fotovoltaica, ou seja, luz transformada em eletricidade.
Para fazer isto, são utilizadas células solares formadas por duas camadas de materiais semi-condutores, uma positiva e outra negativa. Ao a tingir a célula, os fótons da luz excitam os elétrons, gerando eletricidade. Quanto maior a intensidade do sol, maior o fluxo de eletricidade.
O material mais comumente utilizado é o silício. Por ser o segundo elemento mais abundante da face da terra, não há li mites com relação à matéria-prima para produção de células solares.
A eletricidade gerada pelas células está em corrente contínua, que pode ser imediatamente usada ou armazenada em baterias. Em sistem as conectados a rede, a energia gerada precisa passar por um equipamento chamado inversor , que irá converter a corrente continua em alternada com as características (freqüência, conteúdo de harmônicos, forma da onda, etc) necessárias para atender as condições impostas pela rede elétrica pública. Assim, a energia que não for consumida pode também ser lançada na rede.
O termo ‘Fotovoltaica’ é o casamento de duas palavras:
Foto = que tem sua raiz na língua grega e significa “luz”
Voltaica = que vem de ‘volt’ que é a unidade para medir o potencial elétrico.
Não confunda, energia solar térmica com energia solar fotovoltaica!